Um caso de Obsessão_Conclusão

UM CASO DE OBSESSÃO - CONCLUSÃO


Posto o que foi dito nos posts anteriores da série que hoje encerramos, ficou bem claro, esperamos, que a Medicina tem sempre primazia sobre o Espiritismo, em se tratando de casos de obsessão. Os espíritas são trabalhadores voluntários de um movimento cristão de cultura e ajuda ao próximo. Ante alguém como o jovem saudita há nove anos numa cave, por alegadamente estar "possuído", há sempre que despistar alguma perturbação mental. Quando a medicina não encontra nada de anormal, e quando é a própria Medicina a enviar o paciente para o centro espírita (já vai acontecendo), aí sim, o trabalho de desobsessão pode começar.

Na essência, o trabalho de desobsessão consiste numa espécie de "mediação de conflitos", como é moda agora dizer-se. Para quem não crê nos Espíritos, é fácil zombar destes conceitos. Mas para quem se encontra na situação do jovem saudita Turki, a vontade de troçar é bem pouca...

O processo de desobssessão no âmbito espírita, absolutamente nada tem de mágico ou de ritual. Os médiuns, pessoas organicamente dotadas da faculdade de comunicar com o mundo espiritual, servem de medianeiros (médium quer dizer medianeiro), entre o grupo de desobssesão e o Espírito ou Espíritos perturbadores.

Podemos ver na imagem uma reunião mediúnica, com o famoso médium e espírita Francisco Cândido Xavier. Ao contrário do que a imaginação popular tende a crer (muito desinformada pela confusão lançada pelos que combatem o Espiritismo), não há quaisquer traços de extravagância numa reunião mediúnica. Nem vestes especiais, nem mesas de pé de galo, nem bolas de cristal, nem bebidas, nem charutos, nem gente aos gritos ou aos saltos, absolutamente nada.

Numa reunião deste tipo os Espíritos podem dizer de sua justiça e apresentarem os motivos que os levam a perturbar os que ainda são deste mundo. Ao contrário das religiões tradicionais, que os escorraçam como sendo "diabos", no Espiritismo os Espíritos que perturbam são envolvidos em amor e compreensão.

Fruto dessa "mediação de conflitos", são incontáveis os casos de pessoas que saem das garras da obsessão, mesmo quando esta se apresenta na sua faceta mais dura, que é a subjugação. Como o Espiritismo não procura convencer ninguém, nem arrebanhar adeptos, não alardeamos estes casos. Até pelo respeito que nos merecem tanto os ex-obsidiados como os ex-obsessores.

Note-se ainda que o êxito do processo de desobssessão não depende apenas do grupo de espíritas que se dedicam a esta nobre tarefa. É essencial que a pessoa obsidiada queira melhorar-se e investir nas suas melhoras, com disciplina moral e força de vontade. E acima de tudo é essencial a permissão de Deus. Como para tudo, aliás. Os desígnios de Deus são insondáveis.

Acrescente-se ainda que a Doutrina Espírita não pretende ser a única que logra tratar com sucesso a desobssessão. Mal estaria o mundo se Deus só tivesse espalhado a sua luz no nosso campo! Para mais, há muitos países em que o Espiritismo nem sequer é conhecido. Na obsessão simples, o próprio obsidiado, valendo-se da prece e da disciplina moral, pode ultrapassar as suas dificuldades. Nos casos de subjugação, em todas as culturas existem expedientes que logram bons resultados. Mas o princípio é sempre o mesmo: ascendente moral sobre os Espíritos perturbadores, e desejo do Bem.

# M E N U #####

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