O caso do rapaz saudita, preso numa cave durante nove anos, por, alegadamente, estar possuído por demónios, é apenas um entre muitos que desde sempre ocorrem por todo o mundo.
A Doutrina Espírita, ao comprovar experimentalmente a existência dos Espíritos (pessoas como nós mas já sem um corpo, pessoas já falecidas), veio permitir esclarecer, em termos racionais, o que antigamente se chamava possessão e era atribuídos aos demónios.
Ainda hoje, aliás, grossa fatia da Humanidade crê que casos como o de Turki são encarados como na Idade Média, como pode ler-se nesta notícia do Correio da Manhã:
«Segundo o seu pai, citado pelo 'Daily Mail', Turki “tem convulsões, o seu corpo contorce-se e os olhos ficam brancos. Depois pode se ouvir uma voz feminina vinda dele”
Quando o possuído se começou a comportar de forma estranha, o seu pai levou-o a clérigos muçulmanos na zona para que exorcizassem Turki através de leituras do Alcorão.
“Mas a maior parte deles assustou-se quando ouviram Turki falar com voz feminina dizendo que ela é um génio real e ninguém a consegue banir sem matar primeiro Turki”, disse o pai.»
E não se pense que isto acontece só no mundo Árabe. Aqui na velha Europa há casos tão ou mais chocantes como este, em que se prescrevem rituais traumatizantes, que podem incluir privação de comida e água, bem como espancamentos, tal como se fazia há mais de mil anos!
A Doutrina Espírita, quando estudou a obsessão (acção permanente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo”), verificou que existem três tipos de obsessão:
- a obsessão simples
- a fascinação
- a subjugação
O caso de Turki, o rapaz preso na cave há nove anos, é uma subjugação. Em bom rigor não existe o que vulgarmente se chama possessão, pois o Espírito não "possui" o obsidiado, no sentido em que não lhe entra no corpo, como vulgarmente se supõe. Na subjugação, o Espírito obsessor domina mentalmente a sua vítima e aniquila-lhe a vontade, obriga-o a agir contra sua vontade e atormenta-o com ideias, imagens e sensações que podem ser muitíssimo penosas.
Quem nunca viveu um episódio destes, ou quem nunca o presenciou, bem pode escarnecer, mas a verdade é que se trata de um processo muito real e muito sério. Vejamos de novo a notícia do Correio da Manhã:
«O pai de Turki também já foi vítima de um espírito quando tinha nove anos e sofreu com isso cerca de quatro décadas até que foi exorcizado.
Um saudita activista dos Direitos Humanos, Suhali, visitou Turki e disse que este se encontra em “semi-coma” não tendo qualquer percepção do que se passa à sua volta. Quando Suhali começou a ler alguns versos do Alcorão, Turki ficou furioso e só se acalmou quando a leitura acabou.
Suhali comunicou com o Ministério dos ‘Assuntos’ Sociais pedindo que a família de Turki recebesse melhores condições e para que o filho possuído fosse integrado no programa de segurança social.»
Um saudita activista dos Direitos Humanos, Suhali, visitou Turki e disse que este se encontra em “semi-coma” não tendo qualquer percepção do que se passa à sua volta. Quando Suhali começou a ler alguns versos do Alcorão, Turki ficou furioso e só se acalmou quando a leitura acabou.
Suhali comunicou com o Ministério dos ‘Assuntos’ Sociais pedindo que a família de Turki recebesse melhores condições e para que o filho possuído fosse integrado no programa de segurança social.»